Olá,
Não há uma fórmula para definir qual deveria ser a duração adequada de um bom sono noturno.
Acreditar que todas as pessoas necessitam da mesma quantidade de sono é tão absurdo quanto crer que cada uma deva ingerir a mesma quantidade de alimentos todos os dias. Podemos supor que sete horas e meia sejam uma média adequada. sem dúvida, podemos afirmar que só uma ou duas pessoas em cem sintam-se bem com um sono de cinco horas ou somente uma pequena minoria precisa do dobro.
Cada indivíduo parece ter um apetite inato de sono, que provém de sua programação genética tanto como a cor de cabelo, pele ou peso corporal.
Uma maneira simples de investigar sobre sua necessidade de sono é levantar todas as manhãs na mesma hora, não importando a hora em que foi deitar no dia anterior. Você está atordoado depois de cinco ou seis horas de sono? Talvez uma hora a mais lhe desse mais energia? Seria muito agregar duas horas? Se prestarmos atenção na linguagem do nosso corpo e respondermos essas perguntas relacionando as respostas às horas de sono, poderemos determinar um hábito de sono adequado.
Não existe uma fórmula para dormir menos e sentir-se bem depois, mas pode ser uma questão de tempo.
A quantidade e qualidade de sono mudam com a idade:
Bebê:
Nos seis primeiros meses de vida, eles dormem até 18 horas por dia. Até os três meses, o sono quase sempre se inicia direto pela fase REM. O bebê tem em média oito horas de sono REM nas 24 h. Na idade de dez anos, uma criança precisa de nove a dez horas de sono e não precisa mais do sono à tarde.
A pré-adolescência é a época onde se goza do melhor descanso da vida de uma pessoa. Um pré-adolescente leva de cinco a dez minutos para dormir, dorme nove horas e meia e em 60% do tempo está imerso em um sono profundo e contínuo. Ele têm mais tendência à sonolência excessiva diurna. Dormir mais tarde e, consequentemente, atrasar o horário de acordar se deve a modificações dos ritmos biológicos, que recebem uma ajudinha das festas e do turbilhão hormonal típico da puberdade.
Adultos:
Na idade adulta, normalmente sete horas e meia fornecem um descanso adequado. Alcançamos a maturidade do sono perto dos 19 anos de idade. A necessidade diária da maioria dos indivíduos passa a ser de dormir oito horas. Porém, pesquisas mostram que são poucos os que conseguem cumpri-las. A média fica pouco acima de sete horas por dia.
Idosos:
Seis horas normalmente são suficientes. O passar dos anos não afeta somente a quantidade, mas também a qualidade do sono. Assim como da infância para a idade adulta o tempo de sono diminui em 50%, os períodos REM ficam menores.
Aos sessenta e cinco anos, a proporção de um sono profundo, para ambos os sexos, é a metade de quando se tem 25 anos.
Tanto a primeira quanto a segunda fase de sono aumentam. O REM cai para um quinto. Nas idades avançadas, o sono é cada vez mais fragmentado e é muito elevado o número de vezes que se tem a fase de sono próxima à consciência. Uma pessoa saudável de setenta e cinco anos, com uma média de sete horas de sono, pode estar até 153 vezes próxima do "Despertar Súbito", enquanto que, em um mesmo período, um jovem de vinte e cinco anos somente estará 10 vezes próximo do "Despertar Súbito".
Mais idade, menos sono:
O envelhecimento torna o sono mais leve. Os idosos despertam ao ouvir qualquer ruído um pouco mais alto. Adormecer novamente também se torna mais difícil. Os resultados dessas características são déficits de sono que acabam compensados, às vezes involuntariamente, com cochilos no decorrer do dia. Somando o total de horas de sono eles acabam dormindo a mesma quantidade de quando eram mais novos. Essas mudanças estão relacionadas a modificações na produção e secreção de hormônios, como a cortisona e a melatonina, e às alterações na temperatura do corpo. Na terceira idade,o sono profundo e o sono REM ocorrem em menor quantidade, tornando os idosos mais propensos ao despertar noturno.
B e i j i n h o s
e até mais. . .
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